sábado, 25 de fevereiro de 2012

PEC 99/2011 - TERROR

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Nova agressão fundamentalista ao Estado Laico e às minorias: PEC 99/11
Por Karla Joyce


Como se não bastasse a realização de cultos em dependências de órgãos públicos como a Presidência da República e Senado Federal, Parque Gospel no Acre, obrigatoriedade de bíblias em bibliotecas públicas, ameaças ao Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação para que esta voltasse a transmitir programas religiosos na TV pública, e a concessão de passaportes diplomáticos a pastores evangélicos (Edir Macedo e R. R. Soares), a Bancada Teocrata lança uma nova ameaça ao nosso (frágil) Estado Laico.

Em outubro deste ano, o deputado federal João Campos (PSDB – GO) apresentou à Câmara dos Deputados uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acrescentar associações religiosas com capacidade pra propor ações de constitucionalidade e inconstitucionalidade no STF. É uma ação aparentemente simples, porém esconde uma verdadeira agressão ao Estado Laico e aos direitos civis de minorias.

Que projeto é este e do que estamos falando?

Falamos da PEC 99/2011 que “dispõe sobre a capacidade postulatória das Associações Religiosas para propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal”.

Para entender melhor a questão, devemos ir à Constituição Federal e consultar quem são as instituições capacitadas a questionar junto ao STF a (in)constitucionalidade de algum dispositivo. Estas estão listadas no artigo 103 de nossa Carta Magna, que diz:

“Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.”

Fonte: Planalto

Este conjunto de legitimados acima é quem, dentro do Estado brasileiro, estão aptos para o controle de constitucionalidade de normas jurídicas junto ao STF, propondo ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e ADECON (Ação Declaratória de Constitucionalidade). Esse status é conferido a este grupo restrito por sua posição de importância dentro do Estado Brasileiro. Nesse conjunto está caracterizado que alguns tipos de entidades representativas podem usar deste instrumento, como a Confederação Sindical e a Entidade de Classe. Porém, não é tão simples como aparenta ser.

Para a existência de uma Confederação Sindical, é necessária a união de três federações sindicais, que, por sua vez, consistem na união de cinco sindicatos. Já a Entidade de Classe deve ter base social e estar representada em nove Unidades da Federação. As duas entidades só poderão propor quando demonstrarem ligação entre seus interesses e o conteúdo da norma questionada. Estas restrições demonstram o tamanho da responsabilidade para a proposição de uma ADIN ou ADECON para que estas não fiquem banalizadas .

A PEC 99 traz outro tipo de entidade representativa. A Associação Religiosa é quando uma denominação ou grupo religioso tem reconhecimento perante a lei com caráter representativo e seus respectivos estatuto e ata de fundação registrados em cartório. O Novo Código Civil confere personalidade jurídica às organizações religiosas (entre elas a Associação) e estabelece, no §4º do artigo 44, que “são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos necessários ao seu funcionamento” (LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.). Logo, a associação religiosa possui um privilégio de se organizar sem que o Estado possa nega-lhe o reconhecimento de sua criação por qualquer motivo que seja, graças ao lobby evangélico em 2003 (A Reação dos Evangélicos ao Novo Código Civil).

Por aqui vemos que há a facilidade irrestrita destes grupos se organizarem, muito diferente dos requisitos estabelecidos para as Confederações Sindicais e Entidades de Classe. Além do perigo de inúmeras associações religiosas surgirem com este propósito (algo que por si só já caracteriza um privilégio e um descompasso com a Constituição), há a oculta pretensão deste projeto: os ataques aos direitos das minorias.

Acima do Bem e do Mal
Essa PEC surgiu quando as tentativas de João Campos e outros teocratas de questionar a decisão do STF a respeito da união homoafetiva não resultaram em nada. A via que utilizavam era por meio de projetos de decretos legislativos (PDL) e a Mesa da Câmara dos Deputados, por meio do Presidente da Casa, decidiu que a decisão do STF não poderia ser revista por PDL por não se tratar de competência do Legislativo.

O grande e grave problema é que Religião, aqui no Brasil, é vista como algo acima do bem e do mal, livre de eventuais “falhas ou defeitos”, composta somente de “anjos, iluminados” ou “homens idôneos”. Se depender de algumas lideranças evangélicas, isto está bem longe de ser verdade, como já comentei aqui (Digo Não ao “Kit Gay” Parte 2). Poucos se lembram de que Religiões são construídas por seres humanos, sejam suas regras, templos, textos. E estes possuem diversas motivações: seja a inspiração divina (a qual não nego a existência) ou o controle de pessoas tendo em busca o poder. Neste último caso, a história da humanidade mostra os males que este fim pode provocar e como a Bancada Teocrática vem fazendo o uso disto para esconder sua hipocrisia e arregimentar mais eleitores. E menos se lembra de que a Religião integra a sociedade, não esta fora dessa, uma vez que influencia e é influenciada pelas pessoas. Esta é uma conversa para outra hora.

Para exemplificar o tamanho do problema, imaginemos uma situação onde o casamento homoafetivo é aprovado pela PEC do deputado Jean Wyllys (PSOL – RJ) e a PEC 99/2011 seja aprovada. Imaginemos também um universo (já existente) onde inúmeras associações religiosas existem. Qualquer uma ou várias destas poderá (ão) propor uma ação no STF considerando o casamento homoafetivo inconstitucional. Ou se o aborto for descriminalizado ou legalizado no país. Ou para depreciação de religiões que “não são da maioria”. Ou se normais venham a regular o ensino religioso nas escolas públicas. Ou para o uso de símbolos religiosos. Ou impedir o debate sobre legalização de determinadas drogas como a maconha. Ou até mesmo impedir que o Governo preste assistência e informação sobre educação sexual e DST/AIDS São ações que poderão ser propostas em reação a todas estas medidas que já estão em vigor ou que venham a vigorar. Silas Malafaia, Marco Feliciano, Ronaldo Fonseca poderão, por meio de suas “associações”, entrar com ações de controle de constitucionalidade. Portanto, não é uma medida que apenas LGBT’s, atinge a luta feminista, a luta pelo Estado Laico, das religiões minoritárias, etc.

Gostaria de frisar que essa incapacidade (quase que cuspir, jogar pedra e dançar/cantar Like a Prayer da Madonna sob Cristo crucificado) que se tem e está presente em vários(as) deputados(as) federais de questionar a parte mundana da Religião podem garantir a aprovação desta PEC. Não se está percebendo que é, novamente, a tentativa de influência da Religião no Estado, e não o inverso (respeitado os limites) como deveria ser! Essa incapacidade fez com que 186 deputados e deputadas assinassem a PEC, permitindo assim que ela pudesse tramitar na Câmara.

E quem assinou?
Neste link vocês poderão conferir quem foram os(as) que concordaram com esta proposição. Como a lista é grande, a distribuição por partidos é da seguinte forma:

 Partidos Assinaram
DEM 8
PC do B 3
PDT 10
PHS 2
PMDB 29
PMN 2
PP 13
PPS 3
PR 20
PRB 7
PRTB 1
PSB 15
PSC 14
PSDB 25
PSL 2
PT 14
PTB 11
PTC 1
PT do B 1
PV 5
Total 186

O gráfico abaixo mostra a proporção da participação dos partidos nessa PEC:



Participação dos Partidos Na Assinatura da PEC 99/11

Outro ponto a ser destacado é que as bancadas teocráticas (PSC, PRB, PR) participaram em massa na assinatura de autorização desta proposição. O gráfico a seguir faz uma comparação entre a quantidade de assinaturas de um partido para a PEC 99 e sua bancada na Câmara:



A alta adesão da bancada teocrática e a diversificação das assinaturas em partidos como o Bloco PSB/PTB/PC do B, PMDB, PSDB, PDT e PT mostram que a PEC 99 conseguiu grande adesão. O alerta vermelho deve ser aceso, pois, além dessa grande adesão, muitos (as) parlamentares podem, propositalmente ou não, estar se atentando ao perverso detalhe da interferência da Religião no Estado. Não está se enxergando que o “que mal tem uma associação religiosa ter controle de constitucionalidade” pode gerar males e criar raízes mais profundas para a instauração da teocracia brasileira.

A luta tem que começar:
Os teocratas costumam jogar que “feministas, comunistas e gays querem impor suas crenças aos cristãos”. Mas o que eles promovem é que nos acusam: querem impor um único modelo de religião cristã, que é diversa também, aos que não compartilham de suas filosofias e ideologias. Vemos que o Governo pouco tem feito para proteger as minorias. Nada o impede que não o faça no futuro, mas o que mostra é que, quando precisam atuar neste campo, precisam da bênção dos caciques políticos evangélicos para se protegerem da “maldição do eleitorado religioso”.

Não podemos mais ficar calados e caladas diante esta nova e mais nefasta ameaça à democracia, com a imposição de uma vontade de uma “maioria” que se julga legítima e se julga até mesmo ser maioria. As pressões nas redes sociais levaram o questionamento do tão falado Parque Gospel, podemos conseguir mostrar esta agressão ao Estado Laico que se desenha.


Quem desejar assinar contra o PEC 99/2011, entre no site mostrado no inicio da postagem.
Obrigado.

Covil da Utopia #2 - Filosofando sobre a vida



Mais um vídeo... Em breve, colocarei uma postagem comum. Vlw!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Covil da Utopia #1 - Apresentação, Biblia, Cristãos, Ateus.



Parabéns. Entraste no meu Blog e agora tenho uma novidade para você.
No dia 5 de Julho é o meu aniversário (Parabéns para mim).
Eu darei OS PRESENTES para vocês que entrarem no meu blog.

Ainda não escolhi os presentes, então podem ser muitas coisas!

Fiquem ligados nos videos e no blog que em breve, falarei mais sobre isso!

Até breve.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DISCUTINDO DEUS.



Estava pensando... Na rua estava tocando uma musica:

O Deus do impossível
Não desistiu de mim
Sua destra me sustenta
E me faz prevalecer

O que me chama atenção logo de cara é a parte "O Deus do Impossível".

Por que Deus do impossível? Já que ele faz as coisas acontecerem, então ele deveria ser chamado de Deus do possível.

Muitas pessoas acreditam em um Deus que tem a forma de homem. Um corpo humano, só que sem sofrimento, sem tristeza, etc.
Deus, sinceramente, não iria escolher uma forma tão insípida para ter. Se Ele é uma força tão grande, então talvez devesse escolher uma forma mais agradável que a forma humana. 
Eu penso que Ele é como uma bolinha de luz. Sem forma e sem estado material conhecido. 
Onde Ele vive? Sei lá. Se eu não sei nem onde é Jacutinga, eu vou saber onde Deus vive?

Falam também que Jesus é Deus. Onde isso? Ele fala que é subordinado a Deus e que só o Pai sabe de quando o filho virá. O filho é Jesus, certo? Se Jesus é Deus, então Jesus sabe muito bem quando voltará.

E o inferno? Nossa... Estou destinado a ir pra lá. Afinal de contas não concebo um lugar que posso ficar eternamente por errar, sei lá, 60 anos. Estudando matemática, percebi que existem infinitos pequenos e infinitos maiores. E como a palavra "infinito" veio da Matemática, então há algo errado aqui. Se existem infinitos grandes e pequenos e ainda infinitos que estão dentro de infinitos. Posso falar que o infinito depende de que relação você usa para defini-lo. 
E ainda digo que se Deus tem esse lugar de fogo e sofrimento eterno, ele é sádico e burro, pois deixa que a justiça dos homens que é cheia de erros seja melhor que a dele.
Como eu sei que as qualidades de Deus não são essas, não tenho medo de dizer nenhuma dessas palavras.

Citemos as qualidades de Deus:
Bom.
Justo.
Ama todos os seres criados.
Não faz acepção de pessoas
Onipotente.
Onipresente.
Onisciente.
Misericordioso.

Ok. Se ele me jogar no "lago de fogo" PARA SEMPRE*, não há misericórdia. Sem isso ele não é bom e nem justo. Com certeza, pedirei uma segunda chance (mesmo depois de morto) e Ele me a concederá.
*Notem que eu não revogo a ideia que de eu não vá sofrer por causas minhas (ignorância, altivez, etc), mas para sempre ou eternamente, é uma injustiça. Se há homicídio, no Brasil, a pena é de 6 a 12 anos. Se homicídio qualificado, de 12 a 30 anos.

Lago de fogo?

Se nós, humanos, temos um sistema, mesmo que cheio de falhas, que aplica um tempo determinado para uma falta, por que não Deus?

"Mas a paciência de Deus tem limites."
Improvável. Se ele pede paciência de nós é porque ele o tem também. Deus não tem muitos motivos para perder a paciência, acredito eu. Ele é onipotente para destruir e criar tudo novamente da forma que ele quiser e quantas vezes ele quiser. Se o planeta terra fosse o único habitável, creio que Ele já o teria feito muitas e muitas vezes até acertar e como ele não erra, então ele não errou até agora. Se ele não erra, ele não tem do que se arrepender e assim vai.

Parece absurdo, mas só usei de lógica até agora. Se acham que minha lógica está errada, por favor comentem.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

O Asneiras 1000 vai mudar de nome.


Como vocês sabem, vira e mexe temos que mudar o site para que ele fique melhor e/ou mais visível. E como minha vida tem mudado demais, penso que meu site também tem que mudar.

O conteúdo vai ser o mesmo. Assuntos diversos que interessam (ou não) a todos.

Sendo assim, no dia 20 de fevereiro o site vai mudar de nome. Vai se chamar agora Covil da Utopia, ou seja, C.U.

Hehe. Bem sugestivo, não?

Até lá.