quarta-feira, 30 de julho de 2014

Primeira semana nos EUA - Parte 1

Faz tempo que não posto nada. Normalmente eu estaria postando vídeos, mas como o computador que tenho disponivel é horrivel e meu editor é o Movie Maker (o que é terrível, pois uso o Sony Vegas) então só vou fazer os vídeos e salvar no PC. Quando eu voltar eu edito e coloco no Youtube/Facebook/Google+.

Se quiser esperar, pois os vídeos terão fotos e meu lindo (#SQN) rostinho falando besteira de como foi a viagem.


Olá Covileiros!

A primeira semana foi tranquila. Gastei mais de 500 dolares que trouxe, comprando coisas básicas, como comida e provisões, graxa pra sapato, adaptadores, etc.

Fui conhecer um pouco da cidade e tal, mas descobri que aqui em San Jose é como o Centro o Rio. Muito mendigo, assaltos se der mole e uma vida noturna pra lá de estranha.

Outro dia fui a um bar gay e pedi alguns drinks. Foi muito legal, mas às 2:30 da manhã o bar/boate fechou.

WHAT????

Duas e meia da manhã o bar fecha e todo mundo tem que se virar. Tem bares que ficam até mais tarde, lanchonetes, restaurantes (isso eu achei maneiro) e podemos nos refugiar ali, caso estejamos com fome.

Houveram coisas engraçadas que aconteceram no segundo dia, dia que fui pela primeira vez ao supermercado. Há uma catraca na entrada deste mercado (Pra que? Sei lá!) e eu que nunca tinha visto isso na vida, perguntei a uma senhora com seu filho, se a entrada era por ali mesmo. A mulher, muito atenciosa, entrou no mercado e falou com o filho: "Vem filho.", me lançando um olhar de que me achava maluco. Obviamente, fiquei puto. Pensei comigo: "Ela me achou com cara de que? Maluco ou estuprador?"

Quando entrei no supermercado (passando pela catraca), notei duas coisas. 
Uma, o Brasil tem um supermercado MUUUUUUUUUUUUITO diferente daqui. Tudo aqui é vendido de forma grande. Foi uma luta para encontrar um macarrão de tamanho parecido com o do Brasil. Arroz? Existe aqui, mas para encontrar foi difícil também. 
Duas, as embalagens são completamente diferentes. Muitas tem o peso do Brasil colocado como ao lado. Mas o que impera é o peso adotado aqui nos EUA.
No primeiro dia não encontrei foi nada. Somente coisas de mais de 1 kg (para quem vai ficar um mês, não vale a pena isso tudo) que eu achava. Quase entrei em desespero, pois precisava comer alguma coisa. Comprei então algumas coisas que enxerguei e pronto! Fui pra casa comer (nada de coisas saudáveis, aliás).

Passou o segundo dia. Eu estava vivo ainda.

No terceiro dia, eu já sabia tudo. (pfffffff) Na verdade, eu me perdi.
Apesar de tudo aqui ser perto, eu estava com algum problema na cabeça. Tipo o trabalho não fica a 12 minutos andando daqui do apartamento. Eu posso ir e voltar na hora do almoço que é tranquilo, obviamente a comida tem que estar pronta e na geladeira.
Então eu me perdi feio. Fui para o lado contrário do trabalho, andei uns quatro quarteirões até realizar que eu não estava perto do trabalho.

(meu deus...)

Foi então que eu perguntei a alguém onde ficava Almadova Boulevard (que é uma das ruas do meu trabalho). A pessoa me apontou a direção contrária e disse que ficava uns 10 quarteirões de distância.

(aaaaargh... que burro.)

Ainda bem que eu estava com muito tempo.

Me perdi algumas vezes ainda, mas isso fica para uma próxima vez.

Até mais.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Como mudar o mundo?

No sábado passei por uma experiência que me deixou extremamente mudado.

Mudou todo meu modo de ver a realidade. Tenho mias consciência e consigo ver as coisas com mais verdade do que outras pessoas. Realmente o que precisa mudar no mundo somos nós.

Estava eu refletindo sobre uma situação que me disseram ser verdade, que vem a ser:
"A seleção vendeu a Copa por 70 mil para cada jogador.
-Mas é muito pouco. Eles ganham mais por isso!
-O Neymar não quis jogar, ele nem estava tão machucado assim! Mas ele tem um contrato de 90 milhões com a NIKE... não ia perder uma coisa dessas."

Depois que me desliguei da conversa altamente sem conteúdo, me coloquei a pensar na possibilidade.

E se o Neymar se colocasse contra a FIFA, NIKE, etc? E se o time inteiro se colocasse contra eles, sem medo se serem usados como chacota ou mortos?

Se o Brasil soubesse dessa notícia e, de forma tímida, começasse uma revolução: "A revolução do NÃO"?

O que aconteceria?

Eu consegui ver. Eu consegui ver a realidade como eu quero que ela seja e de forma palpável.

Se todos pudessem ver... Eu ia ficar mais feliz.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Temos que mudar o mundo!

Estive vendo esse vídeo, que vi em um outro site.



Apesar de ele falar dos EUA, eu posso direcionar parte para o Brasil.

Não vemos as pessoas se importando com a própria comunidade.

Não vemos pessoas querendo mudar as coisas. Não vemos mais as pessoas pensando no outro como irmão. Nada me espanta mais que ver que na favela a coisa anda, mesmo de forma brutal.

Vejo organização na maldade, porém na bondade há desorganização. Há descaso. Enquanto vemos que o mal vence sempre, e não digo o mal espiritual, mas sim o mal humano de sempre querer mais e sempre por cima dos outros.

Outro dia vi uma cena que me deixou pensativo: um grupo de bandidos armados discutindo sobre a venda de cocaína, maconha e crack em alto e bom tom, sem preocupações, próximo ao pé do morro. Discutiam sobre qual vende melhor e sobre o preço.

Ou seja, o mal realmente tem muita organização. Agora, para melhorar a vida das pessoas, não existe nada? E isso porque estamos falando das pessoas que são más, mas são pequenas. E os que são grandes nessa sociedade? E os que tem disponível bilhões de dinheiros e vidas para brincar ao seu bel prazer?

Obviamente existe alguém em algum lugar lutando para ajudar as pessoas. Mas onde estão as outras pessoas? As pessoas de bem?

Já ouviram aquela frase: "Se quer uma coisa bem feita, faça você mesmo?"

Eu vou começar a fazer as coisas acontecerem. Afinal de contas eu quero um mundo melhor pra mim e para os outros.