quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Those Feelings 5

Sempre que me coloco a escrever aqui no meu blog, mesmo sabendo que ninguém vai ler, é sobre algo que fico muito tempo pensando. E dessa vez estava pensando em minha carreira. Eu, como terráqueo, penso que vim para fazer a diferença sendo professor. Sempre penso que ensinar é muito mais que ficar a frente de uma grande sala com dezenas de alunos olhando pra mim esperando eu trabalhar. Ensinar é conhecer o aluno e saber como e quando ele pode ou não aprender tal matéria. Por isso creio que uma sala com 10 alunos seja mais do que suficiente. Hoje nas escolas, vejo salas com mais de 30 alunos aos quais o professor tem que cuidar de todos eles. Mas esse cuidado não pode ser de muito perto, como um pai, e nem de muito longe, como um desconhecido. Mas como ser amigo e professor de 30 alunos ao mesmo tempo. Um professor é um companheiro de vida. É um mestre. Ele é aluno e mestre ao mesmo tempo. Como mudar a vida de dezenas de alunos em um curto período de tempo? Aprendi sozinho que a educação só existe quando muda a vida de uma pessoa. Nem que seja a forma dessa pessoa ver o mundo. Eu vejo o mundo de formas estranhas às outras pessoas e elas vêem esse mundo que vivemos de forma diferente da minha. E quero muito ensinar a minha forma de ver o mundo. Vou seguir a carreira acadêmica, pois quero mudar o mundo, já que todo dia eu mudo um pouco mais.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Those feelings 4

Sinto algo estranho em mim. Não raiva ou desprezo, mas uma responsabilidade. Tenho um programa chamado Stellaruim em que eu posso ver o céu como ele é realmente. Com ou sem atmosfera ou com ou sem o planeta Terra. Ou seja, posso "flutuar" no espaço. E sempre que faço isso, vejo que eu sou minúsculo. Ínfimo. Vejo que tenho um dever como ser humano. Olhando o espaço consigo ter noção de quão besta são as brigas e os problemas. Um universo tão grande e eu preso nesse corpo. Quero explorar cada pedacinho do infinito e descobrir as coisas que acontecem quando não estamos olhando. Quero conhecer cada ciência e cada mistério que nos ronda. Quero me comunicar com outros seres que existem e que nos visitam. Quero conhecer tantas coisas... mas estou aqui. Preso em um corpo que está ligado com esse planeta. Vou ter que esperar um tempo para isso. Mas esse tempo será bem vindo. Esse corpo me é emprestado e eu agradeço, pois tento cuidar dele do melhor jeito que consigo. Mas explorar o universo... Ah. Esse é um sonho meu.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Those fellings 3

Uma coisa que me impressiona é a forma de como nós mudamos. A forma é interessante nos dando uma meio de ver como somos maleáveis. Ainda estou com algumas dificuldades, as apenas olhar de outra forma para elas já me encoraja a ir de outro jeito. Estudando as formas que as coisas funcionam e como elas passarão a funcionar, me comove. Por isso eu estudo magia. A magia nada mais é do que uma forma de ver a vida. Mas ver a vida de que forma? Isso depende de você e de suas inclinações. Eu gosto muito da magia energética e suas implicações, o que é praticamente tudo. Estudar a energia por si só, é basicamente estudar tudo que existe e como essas coisas interagem entre si. Seja energia visível e palpável ou não. Mas por vezes, problemas se colocam na frente. Eu os coloquei lá e dei muita atenção a eles. Exigi muito de meu corpo e de minha alma e isso tem um custo.

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Those feelings 2

As vezes me pergunto o por quê de ter essa família, esse corpo, essas atitudes. Sou assim por que minhas experiencias de vida me deixaram assim, ou eu já era assim antes e apenas consigo expressar isso? O que sou eu? Por muito tempo eu quis ser outra pessoa, mas só consigo ser eu mesmo. Com toda a força que existe em mim, eu só consigo ser eu mesmo. Ultimamente eu tenho perdido algumas virtudes que eu procurei cultivar durante minha infância. Paciência, não violência, amor. O amor foi a primeira virtude que perdi e com isso perdi todo o resto. Na verdade não perdi. Eu não consegui lidar com a separação e então selei esse amor para que eu não sentisse dor. A pior merda que fiz. Finjo querer algo do mundo para que eu possa me encaixar na sociedade, mas mesmo querendo muita coisa, eu só quero ser deixado em paz. As relações sociais são, para mim, pura e simplesmente relações de interesses mútuos. Não que haja algo errado com isso, mas querer que as pessoas se gostem, eu acho um pouco demais. Desde pequeno tenho a tendência de me perguntar se eu sei o que é sentir algo. Quando me coloco a pensar sobre algumas emoções, as vezes parece que não tenho memória de experiência. Por exemplo, quando penso em gostar de alguém. Eu tenho a memória da imagem, mas não a memória afetiva. O mesmo ocorre quando eu penso em algum alimento. Eu sei que gosto, mas não tenho essa memória afetiva. Isso, talvez, esteja relacionado a como me relaciono. Eu gosto da pessoa, mas quero ela a uma distância. Ainda não cheguei a compreender o que é estar junto de alguém. Se são ações, eu consigo fazer, mas se é sentir...... parece que não compreendi ainda. As pessoas que eu me relaciono (amigos, parentes, outras pessoas) são apenas pessoas. Não consigo sentir um carinho para a maioria. Não que eu sinta ódio ou coisa parecida. Simplesmente não sinto nada. Essa pessoa existe ali. E isso me basta. Acho que já está bom por hoje. Um abraço. Tchau!!! :)

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Those feelings.

Dificilmente eu coloco meus sentimentos para fora. Não tenho certeza se é uma defesa minha, ou se simplesmente eu não sei fazê-lo. Eu tenho um problema que é gostar das pessoas. Eu usualmente enjoo fácil de qualquer pessoa. O mais esquisito é que tem sido assim de uns tempo para cá. Mas eu realmente nunca fui de me prender a ninguém. Tal fato ocorreu umas poucas vezes apenas. O último namorado que tive, foi o Diogo. Um menino negro que me fez bastante feliz. Pena que foi literalmente fogo de palha. Foi bastante intenso, mas durou quase nada. Ficamos três meses juntos e minha maior felicidade era estar com ele. Quando terminamos passe um bom tempo em estado de depressão. Pensei em me matar várias vezes, mas isso nunca considerei uma solução para o problema. Desses tempos para cá, tenho me sentido extremamente solitário, pois acabo afastando muitas pessoas que poderiam me fazer feliz. Acredito que possa ser o medo de sofrer, mas por mais estranho que pareça, eu nem lembro a dor que ele me fez passar. Por mais que eu tente, eu acabei percebendo que essa dor que eu sentia era apenas em mim, e por isso decidi nunca mais sentir isso. Meu amigo Geferson tem tentado me ajudar com essa minha frieza que hoje me coloco, mas infelizmente eu não tenho estado em um bom humor. Tenho até que agradecê-lo. Já volto. Voltei. Enfim. Já usei de vários métodos para me libertar dessa frieza sentimental. Mas parece que ela se encontra em um looping em que eu não estou conseguindo ver o começo. Alguém de fora pode ver, mas eu que estou dentro não consigo. Ainda virão outras confissões, talvez com menos tempo de espaço entre essas postagens, mas com certeza estarão por aí. Até mais.