segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A triste história de Chester

Uma vez, num frio dia de Julho, uma igreja está realizando seu ritual de adoração.
Um pequenino gato, tentando se proteger do frio, começa a se aproximar da agitação que se apresenta.
Por várias vezes as pessoas tentaram afugentar o gato. Gritaram com ele, bateram palmas para assustá-lo, bateram o pé e até mesmo chutaram.

O gato por sua vez estava sentindo o calor que aquele lugar emanava. Eram muitas pessoas e seus corpos e respirações juntas criavam um ambiente mais atrativo que a rua gélida e escura. Mesmo com tanta dificuldade, era melhor que morrer congelado.

Uma criança ao ver que o gatinho não desistia, cutucou sua mãe para o fato até então ignorado por ela.
- Mamãe, mamãe. O gatinho está com frio.
- Hã? Filho, mamãe está ocupada.
- Mas mãe...
- Agora não. Estou adorando ao nosso deus. Fique quietinha, ok?

Mas era impossível. A menina tinha algo que a deixava incomodada. Por que falávamos de amor, quando um inocente gato querendo sair do frio, era impedido?
- Mãe, isso é importante?
- Claro que é. Para nós duas. Afinal de contas, temos que ser salvas.

Salvas? Do que? Ainda não tinha compreensão dessas coisas.
Enquanto isso, olhava o gato levando sovas dos porteiros da igreja.
Começou a chorar e a soluçar.
Preocupada, sua mãe finalmente lhe deu um pouco de atenção:
- Que foi, querida?
- Ma-ma-ma...
- Pronto... Calma, querida. - A menina estava agora apenas choramingando - O que foi?
- O gatinho...
- Ainda com esse gato? O que você viu de tão interessante nele? - esbravejou quase em um sussurro.
- Ele vai morrer, mãe.
- Sério? - Olhou para fora e viu o gato mancando ainda tentando entrar. - Não precisava chutar o gato. Coitado, ele não fez nada.
- Ele só quer sair do frio, mãe.
- Mas ele não pode entrar, filhinha...
- Por quê?
- Por que não pode entrar bicho na igreja.

A menina calou-se. Pensou, em seu pouco entendimento, que deus criou o gato. Por que ele não poderia entrar?
- Mãe. Fala com os moços. Fala pra eles deixarem o gato entrar. Eu vou cuidar do gatinho.
- Filha... não.
- Mas mãe...
- Já disse não, filha. - E com um pouco de pesar, voltou para a frente, onde o representante falava muitas palavras.

A menina, inconformada, saiu de perto de sua mãe, em um momento de distração, e foi em direção à porta. Os porteiros olhavam o gato com extremo desprezo, porém a menina pegou o gato no colo e tentou levar o gato pra dentro. Obviamente fora impedida.
- Mas o gatinho está com frio... Ele só quer se aquecer.
- Não podemos deixar ele entrar. Volte para perto de sua mãe.
- Por quê?
- Ele é um animal. Só por isso.
- Mas por que chutar ele? Ele fez algum mal pra vocês? - O gato emitiu um som estranho e arranhou a menina. - Ai!
- Viu? Ele é um animal. - Porém a menina não soltou o gato. Segurou como se fosse o seu bichinho.
- Moço, ele vai morrer nesse frio.
- Não é meu problema, criança. Venha cá. - Segurou a menina pelo braço e a puxou para dentro. A menina esperneava por não poder levar o gato pra dentro. Começou a chamar a atenção para si. A igreja olhava para a porta para saber o que ocorrera.
- Irmãos! - berrou o pastor - Deixa que as coisas sejam resolvidas sozinhas. Sabem todos que nossa salvação está próxima... - e continuou seu discurso.

A mãe correu ao encontro do porteiro com sua filha:
- Menina, não faça isso! Vai me matar de vergonha!
- Mas mãe...
- Nada de mais. Ou você quer levar uma surra?
- Não... - De repente, alguma coisa chamou a atenção desta mãe. Do outro lado da rua, havia uma pichação que não havia reparado. O que dizia, tocou bem fundo o coração dela:
"Como almejar o amor de alguém maior, se nós não amamos os menores que nós?"

A mulher, ficou alguns instantes pensando. Seus sentimentos se transformaram de raiva para angústia. Aquilo estava certo. O que estava fazendo com o pobre gato.
Correu ela mesmo, pegou o gato e contra a vontade dos porteiros, entrou.
O gato, muitíssimo machucado, sentiu algo lhe esvair. Sentia dor, mas não podia se mexer. Estava cansado e gelado.
A mãe sentou-se no canto da igreja. Sua filha chegou perto chorando pelo gatinho. "Coitadinho", dizia.

- O que vamos fazer, mãe?
- Bem, deixe eu olhar ele. - Levantou um pouco o gato e viu que havia sangue na roupa. - Nossa! Ele está sangrando!

O gato sentiu-se levantado sentia sua vida sendo jogada para fora. Miava baixo, como se chorasse. Jogou sua cabeça para o lado tentando evitar a dor, mas era forte e era fatal.
- Mãe... - chorava a menina - Ele vai morrer, não vai?
- Claro que não, filha. - Mentiu - Vamos cuidar dele, ok? Pegue uns papéis no banheiro. - A filha correu, porém antes que chegasse no banheiro, o gato morreu.

A mãe chorava com o gato no colo. Sentia-se culpada. Por que não o salvara?
Olhou então a coleira do bichinho. "Chester", era o dizer.
A criança veio e entregou o papel para a mãe:
- Toma, mãe.
- ... Obrigado, filha.
- Ele está bem?
- Ele se foi, meu bem.
Mais soluços da criança.

Depois de alguns minutos:
- Mãe...
- Sim, filha?
- Deus gosta dos animais?
- Claro, filhinha.
- E gosta da gente?
- Gosta.
- Mesmo a gente matando quem ele gosta?
A mãe ficou em silêncio. Não poderia responder a essa pergunta. Sabia a resposta correta. Mas não queria ter culpa naquilo.
- Não sei, filha.
- O que vamos fazer com ele?
- Vamos enterrá-lo.
- Ah.

O culto se processou normalmente, mas para aquelas duas, o ensinamento não poderia ser maior.
Principalmente para a mãe.

Fim.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Conhece-te a ti mesmo!

Se eu pudesse descrever o que vem à minha mente toda vez que penso em mim, as pessoas ficariam aterrorizadas. Mas por incrível que pareça, penso assim pois acho que posso ser mais do que eu sou. Não de forma a me menosprezar o tempo inteiro, mas de me esforçar para ser mais humano que animal.

Quero escrever todas as palavras de forma correta.
Quero falar de forma perfeita.
Quero aprender todas as coisas possíveis, pois depois da morte deste corpo, não sei se será possível.
Quero viver todos os dias. Todos são preciosos. Mesmo os ruins.

O gênio é mais do que um simples nerd atrás de uma mesa.
Não me chamo gênio por ser inteligente. Antes fosse. Me chamo gênio pois estou preso em um corpo, mas vez ou outra saio dele e realizo desejos.

Meu desejo é ser iluminado. Mas a paciência é perene e já aprendi a lidar comigo.
O que falta é descobrir quem eu sou e do que sou realmente capaz.

"Conhece-te a ti mesmo" e assim conhecerás o Universo.


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

O preço da desilusão.

Olá amigos.

Quando começa a se estudar as coisas, começamos a ver como nós evoluimos durante isso.
O amor é algo maior que nossa compreensão pode perceber.
Se eu tivesse que dizer o que é o amor...  não conseguiria. É algo que se sente e é inexplicável.
Para a ciência e para muitas pessoas, aquilo que não se explica deve ser ignorado ou derrubado.
Mas o amor não o deve. Nunca.

Estive pensando nos últimos dias o que me faz seguir em frente... O que me faz ser eu.

Eu sou um deus. Mas não um ser que é longe ou acima das pessoas. Eu sou um deus, pois eu me igualo a todas as criaturas... Exceto mosquitos... (kkkkkkkkkkkkkk)

Hoje, já não consigo me colocar como mais importante. Não consigo porém deixar que as decisões de outras pessoas possa me afetar completamente. Sou dono de mim. EU decido sobre meu corpo e sobre minha mente. E deixo as pessoas decidirem por si mesmas. Obviamente o conselho é dado e recebido, mas quem decide sou eu. O que mais me impressiona é que, hoje, eu sei o peso de minhas decisões para mim. Sei o peso que pode trazer para outras pessoas. E isso me faz ser o ser humano que eu quero ser.

Porém ainda me faltam algumas coisas. Uma delas é mais conhecimento. Muitas vezes, por falta de conhecimento, posso criar situações que poderiam ser evitadas. Porém, isso demanda tempo e experiencia. Tenho apenas 24 anos. O preço para mudar é alto e já estou pagando em parcelas.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Quando a tranquilidade é perene...

Olá amigos.

Me espanta a quantidade de pessoas que não possuem tranquilidade em suas vidas.
Vejo que sempre estão em busca de algo que as preencha e que nunca é encontrada.

Eu me encontro nesse meio.

Porém estou me mudando. Estou me tornando mais mutável do que jamais fui.
Vario entre calma extrema e agitação extrema. Isso é muito bom.
Uma corda deve chegar aos seus máximos e mínimos antes de se tornar perene.

Ecoarei dentro de mim até que encontre o silêncio.
Subirei e descerei até que finalmente fique no meio de tudo e ali permaneça.

O meio não é a morte, mas a eterna condição. Aquela que fará que o ser humano evolua sem olhar para as dificuldades e vantagens.

Quero ser 50-50. Quero seguir o caminho do meio.
E assim, finalmente, transcender...

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Quem me arrancou o sorriso?


Quando você sorri muito, muitas pessoas tendem a ficar incomodadas:
"Qual o motivo de tanta alegria?" - elas perguntam.
"Se sorri tanto deve estar escondendo algo." - elas pensam.
Porém meu sorriso é sincero e muitas vezes serve para esconder a tristeza que me abate.

Quando penso que estou finalmente pronto para sorrir mais, a lágrima volta a verter.
Quando acham que você já sorriu o bastante, o único desejo das pessoas é de passar sua escuridão.
Soltam palavras de pavor e repressão, mas veem que continuo sorrindo.

E com isso, me atingem nos poucos lugares que eu não tenho chance de fazer algo.
Porém algo acontece. Eu sorrio ainda mais. Um sorriso trêmulo, porém agitado.
Um pulo e um coração doído. Um abraço e uma frase...

"Vou na frente."

Depois de muito me afastar e deliberar, sinto que é a hora.
Puxo o fio de meu sorriso e vejo que minha máscara está encharcada.
Minha alma está derretendo. Meus olhos nadam em lagos de água salgada.

Não. Puxo outro fio e mostro minha face. Uma calma. Um rosto de beleza inigualável.
Um senhor de si e um ser incomum. Sorrio enquanto olho as mascaras no chão.
São desnecessárias para mim, mas para as pessoas perturbadas desde chão, estas são pedras valiosas.

Quem vai arrancar meu sorriso? Quem se atreverá a me dar o golpe fatal?

Quem eu sou?

Ao pensar bem sobre mim, descubro que nada sei sobre as coisas.
Meu futuro e meu passado se misturam, como um recheio desgostoso de algo que chamo vida.
Como posso chegar a conclusão de quem sou?

Muitas vezes me pergunto em como as pessoas tem tanta certeza de alguma coisa...
Torno-me um insulto em mim mesmo quando digo que eu não encontrei nenhuma resposta definitiva.
Apenas encontrei mais dúvidas acerca da minha persona.

Muitos dizem conhecer a deus ou a deuses. Dizem terem visto este ou aquele ser.
Fico pensando em como as pessoas estão tão certas de si. Será que sou eu o maluco?
Como elas podem conhecer a um ser invisível, se elas não conhecem a pessoa que senta ao seu lado?

Estudando algumas filosofias, pus me que eu não poderei dar resposta definitiva de coisa alguma.
Não até eu descobrir quem sou. Eu sou a fonte da interpretação de meu próprio mundo.
Se eu não me conheço, como posso conhecer a outrem?

Sorrio um sorriso desdentado e sinto o vento passar em meus cabelos ainda não nascidos.
Olho para cada coisa que se passa vendo que tudo é interessante. Meu cérebro dói com tanto estímulo.
Uma lágrima verte. Duas. Várias...

Sou o ser mais infeliz que pode existir. Hoje que tenho onde comer e onde dormir, ponho-me a pensar.
Entristeço-me pois vi que a fome e a moradia são problemas básicos, mas o maior problema está dentro.
Eu sou o maior mistério da humanidade. A pergunta mais importante da história é: QUEM SOU EU?

Quem é você, sem sua profissão, estudo e hobbys? Quem é você? Quem eu sou?
Espero que um dia todos saibamos. E o novo mundo fará sentido para nós.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Lições de vida incríveis.

Como é fácil desestimular uma pessoa a não seguir o sonho de vida dela...



Olá amigos.

Nos últimos dias vim conversando com Sérgio sobre o rumo da vida dele.
Ele passou mais de um ano efetivamente desempregado. Nós conversávamos sobre isso e algumas vezes brigávamos, seja por ter ideias diferentes da coisa, ou por não compreensão (da minha parte) do que ele estava passando.

Na última semana ele recebeu uma proposta de emprego na empresa Atacadão, que contava com vários benefícios. Isso me deixou feliz, pois vi que ia ajudá-lo nas despesas da casa dele, visto que o dinheiro dele estava acabando.
Foi quando uma outra possibilidade que estava adormecida acorda e se mostra muito forte:

A possibilidade de trabalhar no Carnaval Carioca... perene sonho de Sérgio.

Na sexta feira (12/09), estive com ele. E ele me veio com esse dilema: Emprego formal ou sonho informal?

Acabou que EU entrei em confusão. Em um ano (quase) que nos conhecemos, nunca pedi conselhos à ele, visando sempre resolver as coisas sozinho. Aquela de "problema meu, resolução minha". Mas estava ele ali, me olhando e pedindo por ajuda em uma decisão que poderia mudar a vida dele. Literalmente.

Eu sempre digo às pessoas que sigam o sonho e que o façam virar realidade. Não importa as coisas que sejam ditas. O sonho sempre é mais importante.

E ali estava eu, dividido entre o sonho dele e as vantagens ilusórias de uma empresa grande. E ele me implorava uma ajuda, uma resposta.

Não consegui respondê-lo, porém o coloquei mais confuso ainda quando disse a ele eu sempre optei pelo sonho. Porém nunca estive na situação dele. Sozinho (em parte), quase sem dinheiro e necessitando sobreviver... É muito fácil seguir um sonho com milhares de dinheiros no bolso.
Mas será que temos coragem de fazê-lo quando não temos mais nada a perder senão nossas vidas?

No dia seguinte, fui à praia com ele e nosso amigo Rafael. Aproveitamos o lindo dia que fazia, a límpida, porém revolta água que tínhamos à nossa disposição e o nosso mais que bom humor que jorrávamos a cada minuto.

Enquanto estávamos deitados ao sol, ouviu-se um toque de celular. Mauro ligava para Rafael. Mauro é o menino que trabalha com o Carnaval na confecção de fantasias. E queria falar com o Sérgio.

Nesse momento meu coração quase parou. A respiração ficou presa e não queria sair. Forcei-me a andar até a água e deixar que ela me batesse um pouco. Fria que estava, voltei rápido para perto do pessoal. Ainda falavam ao telefone. Mauro explicara tudo. Era o suficiente para Sérgio.

Ao desligar o telefone sorriu. Um sorriso estranho, tanto que demorei para identificar o sentimento por trás. Era alegria e medo misturados. Era um passo muito grande que havia dado. Mas estava ali, vivo e consciente de sua escolha.

Uma pergunta saiu da minha boca: E aí?
Como se estivesse hipnotizado por alguns momentos, ele diz os pontos mais importantes de sua conversa com Mauro. Porém senti ainda a dúvida em sua voz. Mesmo decidido, sua mente preocupada não o deixava sentir-se totalmente bem. E foi assim por aquele restinho de dia.

Despedí-me e com minhas coisas entrei no ônibus, começando minha viagem para casa.
Enquanto o tempo me era ocioso fisicamente, meu cérebro e eu começamos um trabalho de interpretar o que acontecera e o quão forte Sérgio fora e é.

Percebi que minhas palavras poderiam tê-lo levado à ruína. Se eu estivesse completamente ligado à essa sociedade imbecil e suas amarras econômicas, eu teria matado o Sérgio que conheço, além de ter ido contra eu mesmo, criando em mim um profundo arrependimento.

Como é fácil desestimular uma pessoa a não seguir o sonho de vida dela...

Porém esse foi um desafio para mim e muito mais para Sérgio. Como eu poderia me contrariar em algo tão absoluto? Como eu poderia simplesmente desprezar o sonho que a tanto tempo desejara?
Minha jornada pelo novo mundo começou nesse dia. E levei para mim o maior ensinamento: O maior risco é não arriscar.

Obrigado.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Achômetro | iPhone 6

Olá, amigos
Estava fuçando na internet em busca de coisas interessantes e descobri que saiu a divulgação do tão esperado iPhone 6.
Normalmente eu nunca dou nada por esse celular, talvez por que eu nunca tive um, maaaas.

Estive vendo a apresentação do iOS 8 e ainda esse vídeo abaixo sobre o próprio iPhone e posso dizer que achei muito foda.

Vou colocar aqui e deixar que vocês se deliciem!




Você sabe o que significa "crise" econômica?

Olá, amigos.

Hoje vou falar sobre a tal crise econômica que o mundo está "sofrendo".

Uma aulinha sobre crises.

O que causa uma crise?
Uma crise econômica é causada pela diminuição de compra/venda de produtos. Quando uma economia está aquecida, é quando um país produz e vende os produtos, gerando riqueza.
Após a primeira guerra mundial, a Europa estava vivendo um problema na economia dela, com devastações e falta de suprimentos. Os EUA tomaram as rédeas na produção mundial e na exportação, sendo a principal fonte de compra de produtos.
Havia emprego, os preços caíam, a agricultura produzia muito e o consumo era incentivado pela expansão do crédito e pelo parcelamento do pagamento de mercadorias. Quando a economia da Europa começou a melhorar, as importações começaram a diminuir. Essa diminuição gradual criou lentamente a crise de 1929.

Algo parecido com o que está acontecendo agora?

Desde 2008, o mundo tem vivido "A grande recessão". Essa recessão é simplesmente a quebra de um banco tradicional nos EUA chamado de Lehman Brothers, fundado em 1850.
Houve um processo de sub-prime, que é dar créditos a pessoas que não podem arcar com a despesa e neste caso, ficam inadimplente.

OU SEJA, CRÉDITO PARA TODOS.

Aconteceu muita merda... Os bancos emprestam para pessoas que não tem como pagar, criando inadimplência (Não pagamento) e insolvência (Dívida maior que a renda). Para os bancos não perderem dinheiro, criaram títulos negociáveis no Mercado Financeiro Internacional, porém não se tinha um produto. Era uma dívida que se negociava.

Tanto foi a coisa que acabou o dinheiro que se tinha nos bancos para os correntistas sacarem gerando desconfiança no sistema financeiro, afinal de contas, onde está o dinheiro que foi depositado lá?

Agora vamos ao que interessa: Brasil.

Todo banco possui uma reserva de dinheiro para ser sacado pelos correntistas, chamado de depósito (ou reserva) compulsória.
O Banco Central do Brasil vem diminuindo a reserva compulsória dos bancos para colocar mais dinheiro para empréstimo no mercado. Nos últimos dois meses, já diminuiu 70 milhões de reais (45 em Julho e 25 em Agosto). Tudo para aquecer o mercado.

De acordo com a Wikipédia: depósito compulsório é uma das formas de atuação de um Banco Central para garantir o poder de compra da moeda, e, em menor escala, para execução da política monetáriaE ainda: O principal objetivo do depósito compulsório é evitar a multiplicação descontrolada da moeda escritural.

Moeda escritural é a moeda de crédito, ou seja, não é dinheiro impresso, mas sim a "promessa" de uma moeda impressa. Por exemplo, tendo um cheque em mãos, você tem a promessa de que se for no banco X fazer um saque, você receberá seu dinheiro.

Enfim, esses empréstimos são perigosos. Quanto mais se endivida, mais controle eles tem sobre você. Mesmo que não pareça, mas é.

Veremos o futuro.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Pensamentos...

Ontem eu fui ao cinema com Sergio e Rafael. Fomos assistir o filme No olho do furacão.

Quando no onibus pra irmos embora, começamos a conversar sobre um sonho que Rafael teve com Sérgio, vendo ele morrendo no sonho.Rafael disse que a pessoa do sonho era a mãe do presidente da quadrilha que ele dança. Ela havia morrido e o filho tentou ficar forte até que, quando baixaram ela no buraco e começaram a jogar areia (ou terra) em cima do caixão, ele chorou copiosamente.

Então começou a discussão de se o enterro no chão não era hostil, pois ver a pessoa querida ser enterrada era algo muito triste. Eu dizendo que era natural, afinal de contas a terra precisa dessa carne novamente. Nada de "Do pó veio, ao pó voltarás.", mas como somos seres orgânicos, nada mais justo do que enterrar. Mas essa era minha ideia. Nunca tive um parente próximo (sentimentalmente falando) falecido, então não tenho a experiência de presenciar a morte de pessoas queridas...

Então começamos a falar de outras coisas...
Um crackudo apareceu, enquanto eles me esperavam para irmos ao cinema, pedindo dinheiro. Obviamente nenhum dos dois deu o dinheiro. Um colega do Rafael, que passava por ali, comprimentou-o, foi na venda de salada de frutas, comprou uma e ofereceu ao magrelo usuário de crack. Este recusou várias vezes e disse que queria dinheiro. Mas o colega de Rafael disse que dinheiro não dava e comeu a salada. Uma tristeza, eles disseram.

Sérgio começa dizendo que "se Deus fosse bom, não deixava pessoas boas morrerem" e que "tem um monte de crackudo que fica peranbulando por aí, sofrendo e fazendo as outras pessoas sofrerem, que poderiam morrer de uma vez. São um bando de zumbis e não tem mais ideia do que estão fazendo."

Eu então disse que não era assim, que apesar de estarem desta forma, são humanos e devem ser tratados ou até mesmo receber cuidados, que são nossos irmãos, que infelizmente entraram nessa desgraça e que não é o Estado que tem que resolver alguma coisa, afinal de contas o Estado não resolve nada. Somos nós que temos que mudar para impedir que essas coisas aconteçam, etc. Aquela coisa vaga de sempre sem solução óbvia.

Foi quando Sérgio e eu começamos a divergir em nossas opiniões. Quando isso acontece, eu me silencio e digo a ele: "Já discutimos sobre isso e acabamos brigando. Você tem a sua opinião, eu tenho a minha. Respeito a sua opinião. Não concordo com você, mas como não conseguimos conversar educadamente sobre isso, troquemos de assunto"

Foi nesse momento que algo diferente aconteceu. Olhei para fora do onibus e vi a noite com suas luzes artificiais. Pessoas andando, obviamente, indo a algum lugar. Então veio.

"Por que me preocupar com tanta coisa? Há 25 anos eu não estava aqui e daqui a pouco não estarei também. O mundo vai continuar e eu irei embora."

Ao mesmo tempo que fiquei triste, sorri. Nada nesse planeta importa tanto. Apenas o fato de eu estar vivo é uma comemoração a fazer. Esse corpo é uma mistura de céu e terra e agradeço a todo o pedaço de terra e céu que existe em mim. Sorrir mais e me preocupar menos. Agir mais e pensar um pouco menos. Trabalhar naquilo que gosto sem pensar em dinheiro. Estar mais com meus amigos e amor. Sonhar com um futuro feito por minhas mãos...

Victor Alves Baptista

sábado, 30 de agosto de 2014

O processo de sair de casa

Olá Amigos.

Sair de casa sempre é um problema.

Ultimamente venho pensando nisso. Obter a liberdade natural do ser humano que é se "libertar" dos pais.
Essa minha ida para os Estados Unidos, me mostrou que eu tenho a capacidade de sobreviver sozinho. Seja engordando foda ou magrelo por não saber cozinhar.

Mas descobri que consigo. Tudo bem que um mês no exterior não é nada, mas me mostrou que esse "nada" pode virar algo, se eu tiver uma grana legal.

Enfim, o processo se iniciou!

Em breve estarei em outra vibe e outra vida.

Obrigado a quem acompanha esse blog. Obrigado mesmo.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Raul Seixas - Metamorfose alternativa de 10.000 anos

É queridos amigos...

Raul Seixas fez, dia 21 de agosto, 25 anos de falecido!

Vamos lembrar um pouco da vida desse grande compositor e cantor e humano.

A vida desse cara foi impressionante, uma pena que a sua morte veio por conta de excesso de drogas, mas estou muito feliz que ele seja meu exemplo.

Até o ano que vem, caro amigo que não conheci.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Segunda Semana nos EUA - Parte 2


Ai... estou muito feliz pelos acessos no blog... Mas quero mais. Vamos divulgar gente?
"Mas Victor... Pra quem?"
Sei lá gente! Só coloca no face e deixem as pessoas entrarem! :)


Então... Terça com febre, tomei um remédio e fiquei o dia todo engordando no sofá e mijando de rir com a internet.
Aviso à Ava (minha buddy* aqui no EUA) que estou com febre e que não vou para o trampo. Tranquilamente ela me avisou que tudo bem e que iria avisar ao pessoa aqui.

*buddy é a pessoa que te recepciona no lugar que te mandam.

O que tipo foda-se, pois não tive trabalho até... Não tive trabalho.

O mais legal é que nessa semana somente na sexta aconteceu algo divertido, então eu vou pular para lá.

Sexta feira eu chego do trabalho MEGA entediado, pois queria conhecer mais coisas e ir em algum lugar na qual eu pudesse visitar... Qual é! Só tenho um fucking mês no EUA, quero aproveitar o que der!

Então, conversando com Ana naquela sexta, decidimos ir ao Cheesecake Factory! É em um shopping que fica pertinho daqui. De ônibus leva uns 10 minutos (o que andando leva uns 45).

Mas fomos de carro e nos PERDEMOS!

Meu deus... quantas vezes eu falei essa palavra nessas postagens?

O mais legal foi que estávamos usando GPS! O que seria 8 ou 10 minutos de viagem, levou mais de meia hora.

Como isso é possível? Como conseguimos? Sinceramente? Não sei.

Chegando ao shopping, tivemos uma dificuldade tremenda para encontrar vaga... mas quando encontramos, acabamos por perceber que ninguém estaciona de ré! Deve ser alguma dificuldade ou coisa parecida, pois todos os carros certinhos na mesma posição.

Eu que sou um grandissíssimo filho da puta, falei com Ana para que colocasse o carro de ré. E ela o fez com maestria. Sim, gosto de semear o caos. =D

O shopping (mall) não é muito diferente dos do Brasil. Tetos altos, lojas, cinema, etc etc etc.

Enfim o Cheesecake Factory!
Esqueça o The Big Bang Theory! Aqui é completamente diferente. Parece um restaurante, ao invés de uma doceria. (Sim, eu sei que no TBBT é um restaurante, mas eu tinha uma visão diferente). Então vimos uma fila e uma conglomeração na frente de um balcão. E eu pensei: "Caralho!".

Foi uma luta para conseguir chegar no balcão. E mais ainda pra escolher o fucking Cheesecake...

Não sei se vocês perceberam, eu estou ensinando a vocês o inglês. Aprendam, ok?

Escolhi um... Depois de bater em meia dúzia de pessoas e acotovelar um deficiente... e demorou mais 20 minutos para conseguir achar o meu pedido...

Mas tudo isso porque era o 30º aniversário da empresa, então... TODOS os cheesecakes estavam pela metade do preço!

Quando voltávamos, Ana perguntou se eu ja tinha encontrado algum lugar para tomar uns drinks. Eu disse que tinha o SPLASH! (é assim que se chama o estabelecimento).
Disse ainda: "É um bar/boate (tem muitos por aqui) gay"
E ela: "Opa! Vamos!"

E fomos. No meio do caminho encontrei em cima da lixeira, vários livros. Peguei o do Stephen King. =D


Enfim, fomos muuuuuito cedo. Era umas 8 horas e já estávamos bebendo. Sendo que as coisas divertidas só começavam às 10. Conversamos, um monte de velho deu em cima de mim (só com o olhar), ignorei todos e continuei conversando com a Ana. Até o momento que estávamos com bastante sono e fomos pra casa.

Foi legal. Eu não estava bêbado ou alto ou qualquer coisa, então fiquei na internet até dormir.

Na parte 3 eu vou contar como foi o sábado e o domingo!

Até a próxima!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Segunda semana nos EUA - Parte 1


Olá, como você vai hoje? Espero que bem. Se prepare que essa postagem é grande!
Não tenho fotos do jogo de baseball... somente vídeos... as únicas fotos que tenho são idiotas e ja estão na postagem... quando eu voltar ao Brasil os vídeos irão ao ar em um programa que irei fazer. Continuando a viagem aos EUA...

A segunda semana começou mais tranquila. Eu me perdi no primeiro dia, mas encontrei o caminho sem perguntar a ninguém (rs). Já conheci a o nome das ruas e tal, mas isso não vem ao caso.

O sábado (26/07) foi marcado pela minha primeira experiência em lavar roupas.

SIIIIM! Nunca tinha feito na máquina! E enquanto lavava as roupas comecei a faxinar a casa!

Eu sei que é uma tristeza um homem de 24 anos nunca ter feito isso, mas em minha defesa, eu nunca precisei ou consegui, já que na minha casa é minha mãe que pilota (quase literalmente) a maquina e o fogão. Fala que vai fazer alguma coisa, que ela fica logo no seu pé. E depois reclama que a gente não faz nada.

Mas tudo bem... voltando...

Domingo, fui conhecer o local. Ou seja, dessa vez fui me perder de propósito. Mas dessa vez eu fui esperto! Peguei várias coordenadas e salvei o mapa do local no celular, assim eu facilmente me acharia!

A maior parte das coisas ficam chatas no domingo, tanto que comprei comida no mercado próximo e voltei pra casa. Fui rapidamente na academia e fui fazer comida.
Um dia chato.

Já na segunda...

Eu já sabia que me esperava algo que era potencialmente legal: Um jogo de baseball!!!!

Eu soube, antes da viagem, que uma menina de Recife estaria no mesmo escritório. Então pensei: "Vamos sair e nos divertir!" e esqueci de manter contato com ela desde o Brasil...

Na primeira segunda-feira da viagem, encontrei com ela e conversamos um pouco, marcando de sair. Quando saímos da Deloitte, fomos para casa juntos, já que estamos no mesmo conjunto de apartamentos. E tive a impressão, quando nos despedimos, que ela achou que eu ia dar em cima dela.

Eu com esse meu jeito convidativo para com as pessoas... Algumas não compreendem.

Passamos a primeira semana sem falarmos nada um com o outro.

Quando chegou dia 28 de Julho, eu soube que teríamos um jogo de Baseball para ir. Giants versus Pirates.
Eu estava "WOOOOOOOW", mas acredito que tenha esperado demais...

Torci para os Pirates e só depois fui saber que o povo torcia para os Giants. (kkkkkkkkkkkkk)

Quando deu 15:30 eu já estava fora do trabalho! Eu fui correndo em casa trocar para uma roupa esporte e colocar um casaco, pois sabia que em São Francisco fazia muito frio (por ser uma cidade a beira do mar e de um lago gigante!). Então, 16:05 eu voltei para o prédio do trabalho (aproveitei e fiz um lanche rápido em casa, pra você ver como é perto) e me reuní com o pessoal para entrar no onibus.

Sentei ao lado de Ana (a menina de Recife) e a nós fomos zoando e conversando o caminho inteiro.

Chegando lá, descubro que tem um lanchinho gratis (It's free meme) para o pessoal da Deloitte. E que todos pegaram o ingresso, exceto eu.

Não me deixei abalar e fui comer e tomar um suco.

Chegou a hora de entrar no estádio. Todos com seus ingressos na mão. E eu ainda não. Perguntei ao responsável pelos ingressos falando que possívelmente estaria com Crystal, uma menina que me auxiliou quando cheguei nos EUA.

Ele me disse: "Vamos andando.". Eu pensei: "O máximo que vai acontecer é eu ficar aqui fora no frio! hahahahaha..."

Uma coisa que nunca podemos reclamar no mundo é que as coisas não acontecem na hora certa!

Arremessador que eu disse que tava jogando capoeira! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Entrei na fila para entrar. Era uma serpente de 2 voltas como um "S". Fui andando, esperando alguma coisa acontecer. Quando pensei, finalmente, em parar de andar e esperar (esperar o que?) ouço meu nome. Ouvi me chamar umas 3 ou 4 vezes, sendo que só me liguei na terceira... Quando vejo é Crystal!

COM MEU INGRESSO!
Meu ingresso quase perdido!

Peguei meu ingresso, agradeci e corri para a entrada!

E digo que foi a pior coisa que fiz.

Apesar de eu estar com o pessoal do Brasil para conversar, o jogo foi um SAAAAAAAACOOOOOOOOOO...

Muito lento, apesar de eu mesmo não entender. Eu perguntei ao pessoal que gostava de baseball, se o jogo era lento, e para minha surpresa eles fizeram cara de sofridos... ou seja, nem eles gostam muito dessa merda. =D

Acabou que os Pirates ganharam, mas o jogo é tão chato que quando chegou no sexto tempo (são nove) eu ja estava de saco cheio.

Mas ali ficamos eu e Ana rindo e zoando os jogadores. Teve uma hora que um cara do escritório passando por nós disse:
"E aí? Gostando do jogo?"
"Claro!" - Disse ela. Retruco um segundo depois. - "Não."
E começamos a rir!
"Esse jogo é chato pra caralho!"
usahsauhsausahsauhsausahusahsau

O jogo teve seus momentos de diversão... pena que nada disso tinha a ver com a porra do jogo...

Nesse dia estava fazendo uns 20 graus no estádio. Tranquilo pra mim, já que não ventava. Porém do lado de fora ventava muito! Mais ou menos assim... quando ventava a temperatura caia uns 5 graus.
Eu fiquei ao relento por mais ou menos uma hora... E depois que saímos do estádio, corremos direto para o onibus, pois estava muito frio...

No dia seguinte não fui trabalhar. Estava febril por conta do frio desgraçado que fez. :P

Enfim, me arrependi de ter ido, mas gostei da experiência.

Até a próxima!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Primeira semana nos EUA - Parte Final

Olá. Estamos na reta final da primeira semana! Espero que aproveite!

Depois de tanta situação esquisita, eu estava dentro de um táxi-van. "Taxi-van?" É. É esse abaixo:
Só que mais quadrado e maior. Mas serve como exemplo.
Eu observava a paisagem do lugar. É lindo demais. Quem só esteve ali uma única vez (como eu), acha tudo lindo. Quem quiser ver o trajeto, clique no link e veja um pelo StreetView.

Então... Eu sozinho contemplando tudo. Em completo silencio e meditativo. E então chegamos.

Deloitte University (DU). Finalmente.

Um grande sítio com hotel e salas de aula, um salão gigante (tão gigante que é dividido em A, B, C e D, sendo que A e B formam um quadrado que cabem, sentadas, mais de 1200 pessoas. COM FOLGA!), diversas copas (eu passei por umas 7 ou 8 no estabelecimento inteiro, e isso no primeiro andar), etc. Na copa tem guloseimas mil, como M&Ms, Banana chips, amêndoas e amendoins, iogurtes, café, chás.

Ainda tem uma sede do Starbucks dento dali... é de matar o gordinho. Na sede, tem saladas de frutas, sanduíches naturais, bebidas (não alcoólicas), etc.


Em suma. É gigante! Tivemos 3 dias de muita coisa para fazer, coisa que me fazia querer ficar as vezes no meu quartinho. (rs). Se você prestar atenção na foto acima, exite uma construção na parte de cima da foto.
Esse local é chamada de Barn. O que me lembrou uma taverna. E era. Jogos (grátis), bebidas alcoólicas, comida (grátis) e muita gente. Bastante divertido!

Infelizmente, como eu havia dito antes, tenho vários vídeos, mas não posso colocar na internet, pois sem edição, ia ser terrível... tenho 6 vídeos que variam de 0:30 até 3:30. Terrível...

Quando se está em algum país no exterior e não se tem a menor ideia do que fazer, é muito fácil se perder ou simplesmente não saber o que fazer. Mas isso pode ser bom. Pois apesar de todo o desconforto, você acaba se acostumando a novas ideias rapidamente e consegue pensar mais rápido em como resolver um problema de forma mais fácil e precisa. E simplesmente aprende a ter paciência.

Na maior parte do tempo eu estava um tanto alheio. Era muita informação adquirir. Estava desacostumado com isso. Mas estava bem.

Quando o terceiro dia chegou, arrumei minhas coisas. E comecei a passear pela Deloitte. Tivemos apenas uma palestra pequena nesse dia. Comecei a conversar com as pessoas no local. Conheci uma menina de Porto Rico. O nome dela é Carmen. 


Descobri que nossas vidas são muito semelhantes. Isso me fez pensar: Possuímos os mesmos problemas (sim) porém nossa legislação é completamente diferente. Há apenas ínfimas mudanças. E estou sentindo a mesma coisa aqui em San Jose.

A volta para San José foi muito tranquila. Cheguei bem e corri para comer alguma coisa... E descobri um McDonald's perto do apartamento... Isso é uma puta sacanagem!

Até a Segunda semana nos EUA!!!!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Primeira semana nos EUA - Parte 2


Então. Depois de me perder no texto anterior, chega a quarta feira. Dia de ir para a Deloitte University (DU).

O que é DU? É um local de palestras, cursos e descanso. Serve também para ampliar o social das pessoas que ali se reúnem. Simples assim, agora vamos para a parte legal.

Peguei um avião em San Jose e fui para Phoenix, Arizona. Nada demais. Viajar de avião é bobeira. Sobe, dói a bunda, desce, estica os músculos. Depois vou pra Dallas, Texas. Sobe, dói a bunda, desce, estica os músculos e se perde.

Se perde? (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk) Sim.

Cheguei em Dallas e não sabia o que fazer. Pra onde vou? Onde é a Deloitte University? Eu estava esperando alguma das meninas chegar para eu ir junto, porém fiquei sozinho.

O que eu fiz? Perguntei ao tio Google.

Peguei o endereço no GoogleMaps e disse pra mim "vou de taxi". Começo a ir para a saída do aeroporto, mas tentando ligar para minha amiga que estava no avião. Obviamente não consegui, mas...

Estou praticamente na porta do aeroporto para a saída em terra (Ground exit é uma saída para ônibus, taxis e caronas) quando tenho um estalo. Olhei em uma telinha (existem algumas) que dizia como ir a tal local de carro ou onibus ou taxis. Vi que a única opção que eu tinha era o taxi mesmo... Então resolvi perguntar a um trabalhador dali.

Disse a ele que eu queria ir para a DU e indiquei exatamente onde é a DU.

Ele me disse, primeiramente, que não sabia e que o melhor seria eu pegar um taxi. Agradeci, ele voltou ao seu lugar e fiquei esperando alguma coisa, olhando para fora... Ele se levantou e fez uma pergunta simples. "Você está indo para qual local mesmo?"

"Deloitte University"

Um flash na mente dele aconteceu e ele me falou:
"AAAH! Espere por aqui que tem uma pessoa de verde com o nome da DU escrito na camisa. Eles estão levando vocês para lá."

Agradeci mais ainda e fui para a porta de saída. Fiquei esperando ali. Depois de alguns minutos aparece uma senhora de verde com mais 5 pessoas atrás dela. Expresso uma grande surpresa, chegando a quase gritar de alegria. Expliquei tudo à ela e procuramos meu nome na lista que ela carregava. Estava lá. Eu estava bem agora.

Bem... o texto está grande... Até a próxima parte!

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Primeira semana nos EUA - Parte 1

Faz tempo que não posto nada. Normalmente eu estaria postando vídeos, mas como o computador que tenho disponivel é horrivel e meu editor é o Movie Maker (o que é terrível, pois uso o Sony Vegas) então só vou fazer os vídeos e salvar no PC. Quando eu voltar eu edito e coloco no Youtube/Facebook/Google+.

Se quiser esperar, pois os vídeos terão fotos e meu lindo (#SQN) rostinho falando besteira de como foi a viagem.


Olá Covileiros!

A primeira semana foi tranquila. Gastei mais de 500 dolares que trouxe, comprando coisas básicas, como comida e provisões, graxa pra sapato, adaptadores, etc.

Fui conhecer um pouco da cidade e tal, mas descobri que aqui em San Jose é como o Centro o Rio. Muito mendigo, assaltos se der mole e uma vida noturna pra lá de estranha.

Outro dia fui a um bar gay e pedi alguns drinks. Foi muito legal, mas às 2:30 da manhã o bar/boate fechou.

WHAT????

Duas e meia da manhã o bar fecha e todo mundo tem que se virar. Tem bares que ficam até mais tarde, lanchonetes, restaurantes (isso eu achei maneiro) e podemos nos refugiar ali, caso estejamos com fome.

Houveram coisas engraçadas que aconteceram no segundo dia, dia que fui pela primeira vez ao supermercado. Há uma catraca na entrada deste mercado (Pra que? Sei lá!) e eu que nunca tinha visto isso na vida, perguntei a uma senhora com seu filho, se a entrada era por ali mesmo. A mulher, muito atenciosa, entrou no mercado e falou com o filho: "Vem filho.", me lançando um olhar de que me achava maluco. Obviamente, fiquei puto. Pensei comigo: "Ela me achou com cara de que? Maluco ou estuprador?"

Quando entrei no supermercado (passando pela catraca), notei duas coisas. 
Uma, o Brasil tem um supermercado MUUUUUUUUUUUUITO diferente daqui. Tudo aqui é vendido de forma grande. Foi uma luta para encontrar um macarrão de tamanho parecido com o do Brasil. Arroz? Existe aqui, mas para encontrar foi difícil também. 
Duas, as embalagens são completamente diferentes. Muitas tem o peso do Brasil colocado como ao lado. Mas o que impera é o peso adotado aqui nos EUA.
No primeiro dia não encontrei foi nada. Somente coisas de mais de 1 kg (para quem vai ficar um mês, não vale a pena isso tudo) que eu achava. Quase entrei em desespero, pois precisava comer alguma coisa. Comprei então algumas coisas que enxerguei e pronto! Fui pra casa comer (nada de coisas saudáveis, aliás).

Passou o segundo dia. Eu estava vivo ainda.

No terceiro dia, eu já sabia tudo. (pfffffff) Na verdade, eu me perdi.
Apesar de tudo aqui ser perto, eu estava com algum problema na cabeça. Tipo o trabalho não fica a 12 minutos andando daqui do apartamento. Eu posso ir e voltar na hora do almoço que é tranquilo, obviamente a comida tem que estar pronta e na geladeira.
Então eu me perdi feio. Fui para o lado contrário do trabalho, andei uns quatro quarteirões até realizar que eu não estava perto do trabalho.

(meu deus...)

Foi então que eu perguntei a alguém onde ficava Almadova Boulevard (que é uma das ruas do meu trabalho). A pessoa me apontou a direção contrária e disse que ficava uns 10 quarteirões de distância.

(aaaaargh... que burro.)

Ainda bem que eu estava com muito tempo.

Me perdi algumas vezes ainda, mas isso fica para uma próxima vez.

Até mais.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Como mudar o mundo?

No sábado passei por uma experiência que me deixou extremamente mudado.

Mudou todo meu modo de ver a realidade. Tenho mias consciência e consigo ver as coisas com mais verdade do que outras pessoas. Realmente o que precisa mudar no mundo somos nós.

Estava eu refletindo sobre uma situação que me disseram ser verdade, que vem a ser:
"A seleção vendeu a Copa por 70 mil para cada jogador.
-Mas é muito pouco. Eles ganham mais por isso!
-O Neymar não quis jogar, ele nem estava tão machucado assim! Mas ele tem um contrato de 90 milhões com a NIKE... não ia perder uma coisa dessas."

Depois que me desliguei da conversa altamente sem conteúdo, me coloquei a pensar na possibilidade.

E se o Neymar se colocasse contra a FIFA, NIKE, etc? E se o time inteiro se colocasse contra eles, sem medo se serem usados como chacota ou mortos?

Se o Brasil soubesse dessa notícia e, de forma tímida, começasse uma revolução: "A revolução do NÃO"?

O que aconteceria?

Eu consegui ver. Eu consegui ver a realidade como eu quero que ela seja e de forma palpável.

Se todos pudessem ver... Eu ia ficar mais feliz.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Temos que mudar o mundo!

Estive vendo esse vídeo, que vi em um outro site.



Apesar de ele falar dos EUA, eu posso direcionar parte para o Brasil.

Não vemos as pessoas se importando com a própria comunidade.

Não vemos pessoas querendo mudar as coisas. Não vemos mais as pessoas pensando no outro como irmão. Nada me espanta mais que ver que na favela a coisa anda, mesmo de forma brutal.

Vejo organização na maldade, porém na bondade há desorganização. Há descaso. Enquanto vemos que o mal vence sempre, e não digo o mal espiritual, mas sim o mal humano de sempre querer mais e sempre por cima dos outros.

Outro dia vi uma cena que me deixou pensativo: um grupo de bandidos armados discutindo sobre a venda de cocaína, maconha e crack em alto e bom tom, sem preocupações, próximo ao pé do morro. Discutiam sobre qual vende melhor e sobre o preço.

Ou seja, o mal realmente tem muita organização. Agora, para melhorar a vida das pessoas, não existe nada? E isso porque estamos falando das pessoas que são más, mas são pequenas. E os que são grandes nessa sociedade? E os que tem disponível bilhões de dinheiros e vidas para brincar ao seu bel prazer?

Obviamente existe alguém em algum lugar lutando para ajudar as pessoas. Mas onde estão as outras pessoas? As pessoas de bem?

Já ouviram aquela frase: "Se quer uma coisa bem feita, faça você mesmo?"

Eu vou começar a fazer as coisas acontecerem. Afinal de contas eu quero um mundo melhor pra mim e para os outros.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Mentes em Mutação!

As pessoas tem algumas frases muito lindas em suas bocas.

"Vai melhorar." - diz a mãe para o filho
"Calma. As coisas vão melhorar." - Diz um amigo para o outro (ou amiga, etc)
"Se você fizer XXXXXX, a coisa melhora." - substitua XXXXXX por qualquer coisa que queira.

Não podem estar mais errados.
Quanto mais tempo se passa, mais as coisas pioram. Mas podemos fazer funcionar.

Quer saber como? Vamos lá.

Por que o transporte coletivo é tão precário?
- Por que não somos nós quem cuidamos e por que o transporte não é meu/seu.
Por que os serviços essenciais são tão caros?
- Por que não somos nós quem cuidamos e por que o transporte não é meu/seu.
Por que os preços crescem de forma absurda?
- Por que não somos nós quem cuidamos e por que o transporte não é meu/seu.
Por que você não faz nada?

Essa última pegou... hehehe.

Você sabe como funciona a economia mundial e como ela afeta seu país?
Sabe como funciona a política e como ela afeta você?
Você sabe como é calculado o salário mínimo?

Comece aprendendo sobre as pequenas coisas ao seu redor. Depois vá subindo. Tem muita merda para cavar, então comece agora.

A culpa das coisas estarem assim é minha e sua. Nós não tomamos providências para que as coisas sejam mais confortáveis e melhores para nós. Nós deixamos tudo para depois. Nós achamos que as coisas "vão melhorar".
QUANDO? Nossos pais cantavam esse mantra em nossos ouvidos, a TV canta esse mantra, o governo canta esse mantra para nós, e nós somos bobos e repetimos.

Sim, querido(a). Estamos hipnotizados pela melhora que nunca chega. Pela preguiça de fazer mudanças, mas elas devem ser feitas. Temos medo de perder os empregos que mal pagam nossas vidas com gosto. Não temos tempo de aprender, estudar e ver a realidade como realmente ela é.


Estou vendo uma mudança enorme. Não sei se é em mim ou em você. Mas posso dizer que se eu mudo, você muda.

Se achou pouco prático o que escrevi, comece com as greves. Não fique chateado(a) com a quantidade de greves acontecendo. Ao contrário, apoie. A mídia diz que temos problemas com essas greves, mas eu não vejo problema nenhum acontecendo. Simplesmente fique em casa, caso não dê para ir ao trabalho.
"Mas aí vou perder um dia de trabalho.", "Meu patrão vai me despedir.", "Tenho que alimentar x bocas! Não posso me dar ao luxo!"

Sim, vai perder um dia, mas não foi por sua causa. Você estava apto a ir, porém ficou incapacitado por conta do transporte coletivo e logo, não pode ir.

Não. Seu patrão não pode te despedir por você não conseguir utilizar de um serviço contratado por ele. Se ele te deu um RioCard ou qualquer merda dessa, você está utilizando o serviço de uma empresa. E se essa empresa é vital para o seu trabalho e você não conseguiu usar, você fica isento de qualquer punição.

O luxo é você ir ao trabalho quando fica impossibilitado. Vai pegar táxi? Voar? Andar até o trabalho? (se der o faça). Se disse não para qualquer uma dessas perguntas, fique em casa e volte a dormir por mais um pouco.

E faça o seguinte: pegue os seus vizinhos que não conseguiram ir trabalhar, juntem-se para almoçar juntos e conversar/agradecer o almoço e o dia que viveram. Batam papo, riam e se divirtam um pouco. Verão que o dia não será gasto em vão. Eles são você e você é eles.

Nossas mentes estão mudando, mas para isso temos que dar um empurrão. Temos que deixar o medo de lado e sair da zona de conforto. Viva, e viva bem.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Crescimento de vida.

Todo o ser passa por fases infinitas aos quais está em seu destino passar.
Há alguns saltos, mas o esforço também é grande.

Quando comecei meus estudos para fora do sistema imposto pela sociedade atual, vi que era um caminho solitário. Porém sempre fui abraçado pelas condições psicológicas que eu tenho e que me ajudou em momentos difíceis.

Por anos a fio, vim estudando o ocultismo. Não a magia pura e simplesmente, mas o que não é dito por ninguém e o que não se pode falar. Então como eu soube dessas coisas? Simples. Não se podia falar, mas escrever é um risco muito menor.

Enquanto lia sobre diversos assuntos e ia conhecendo o mundo exterior, deixei o interior de lado. Me preocupava demais com o futuro que eu poderia ter ou que não poderia ter. Eu ainda estava preso no sistema. E deixei o lado espiritual para outro momento.

Quando com 23 anos, adquiri diversos conhecimentos, um emprego e a capacidade de arriscar mais sem me preocupar muito. Obviamente, não deixo isto me subir à cabeça, pois quero o retorno dessas coisas.

Foi quando um pensamento permeou meu cérebro por mais de 3 dias inteiros.

"É só isso?"

Essa frase ficou em minha mente. Martelava incessantemente enquanto eu sentia um vazio no peito, sem igual. E eu, sem saber o que faria, fui eliminando situações de forma lógica.
Dinheiro? Tenho o suficiente.
Sexo? Tenho o suficiente.
Conforto? Tenho o que me satisfaz.
Amor? Tenho.
Então o que me faltava?

Comecei a fazer uma jornada para dentro de mim. Fechei meus olhos e comecei a ficar em silêncio. Alguns pensamentos me traziam desconforto, porém silenciei minha mente por alguns segundos.
O silêncio tornou tudo mais claro. Eu tinha me esquecido de que eu existo sem essas coisas. Eu tinha esquecido que mesmo se eu não tiver essas coisas, eu ainda estou vivo.

Então fiz o que tinha que fazer: procurei por conhecimentos ocultos. Coisas que as pessoas não falam ou dizem. Hoje, entendo o que esse conhecimento pode me trazer de bom. E sei como evitar o ruim.

O verdadeiro poder foi mostrado por ele.
Estou em busca do poder. Não um poder mesquinho e sem sentido, mas um poder no qual devo dar o exemplo. Nada de manipulações ou desejos egoístas. Mas simplesmente vontade de ajudar. E esse poder é muito grande.

Obrigado.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Um pequeno comentário sobre ser rico.

As pessoas pensam que ser rico é questão de ter dinheiro. Infelizmente não é.

As pessoas ricas tem um comportamento que difere dos demais. Não que esses caras não tenham as coisas que querem, mas estes buscam antes ter o dinheiro para os comprar.

Quando falo em pessoas ricas, não são pessoas com excesso de dinheiro. Falo de pessoas com uma quantia saudável de dinheiro e que busca ajudar aos outros, dando-lhes oportunidades de crescer, além de investir em seu próprio crescimento.

Riquinho rico, uma criança rica e sem experiência.


Um exemplo clássico é quando queremos um celular. O pobre compra no cartão e espera ganhar o dinheiro nos meses seguintes para pagar o celular. Já o rico, também compra o celular no cartão, porém este já possui o dinheiro para comprar o celular a vista, somente, mantém o que tem e de quebra ainda investe o dinheiro em algo, coisa que normalmente o pobre nem conhece.

A riqueza é de mente. O rico sempre busca oportunidades de crescimento, seja educacional (não a educação formal, mas financeira) ou pessoal (experiências).

Fracassar sempre é um ganho para o rico, pois percebe que deve mudar para se adaptar aos tempos em que vive e que deve sempre aprender as regras de como tornar sua vida mais satisfatória.

Ao contrário do que parece, os ricos nem sempre mostram para os outros o que possuem. Normalmente, essa exposição traz resultados negativos. Por isso, normalmente, eles se dedicam a pessoas que possuem o mesmo estilo de vida.

O maior bem de uma pessoa rica é seu conhecimento. NUNCA seu dinheiro. Se um dia verificar que uma pessoa é dependente de seu dinheiro, essa pessoa é avarenta e egoísta e não rica.


O rico sabe seu lugar e normalmente é humilde, exceto na área que domina, pois busca diariamente conhecer mais.

Normalmente o rico tem uma área de interesse bastante ampla e é muito curioso. Obviamente o dinheiro é importante para ser rico, afinal de contas, informação nem sempre vem de graça.

Fiquem ricos. Fiquem bem.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Moda, idiotas e mudanças!

Estive refletindo sobre o nosso modo de ver o mundo e percebi que tudo o que compreendo faz parte de uma política econômica manipuladora.

Como assim?

A alguns anos, quando eu era adolescente, eu gostava de andar de preto (como todo pequeno rebelde idiota) e de fazer pequenas merdas. Muitas das minhas colegas gostavam de andar de preto com caveiras e outros elementos bizarros e medonhos.
Hoje, isso simplesmente virou moda e ninguém (ou praticamente ninguém) mais reclama de estar andando igual a um "retardado".

O que mudou?

Fácil. Naquele tempo, a moda não era essa.
Lembra-se de Beatlejuice? Aquele cara do filme/desenho que usava uma calça listrada na vertical, na cor preto e branco?



Se alguém usasse naquela época essa calça, seria considerado um imbecil, retardado e outros nomes não menos feios.

O que mudou?

Estou vivendo em uma sociedade altamente variável (o que é bom) e facilmente manipulável (o que é muito ruim).

Eu posso não me deixar levar ou posso seguir como estou. Prefiro analisar e não me deixar levar.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Para quem trabalhamos?

Olá, Covileiros.

Hoje é dia de reflexão. Pensei em colocar uma música...

Trilha Sonora: Superstar - Carpenters (irá abrir outra janela, dê play e aproveite.)

Vamos lá.

Para quem trabalhamos?

Estamos sempre em busca de alguma coisa... dinheiro é uma delas...
Mas a minha pergunta é: VOCÊ TRABALHA PARA VOCÊ?


Eu estava almoçando hoje, em um restaurante um tanto barato no Centro do Rio, sozinho. Eu e eu mesmo.
Quantos de nós temos a ligeira impressão de estarmos fazendo algo errado com as nossas vida?
Algo que é bem difícil de explicar, devido aquilo estar bem debaixo do nosso nariz.
Eu mesmo percebi que não trabalho para mim. Eu recebo até pouco pelo trabalho que faço. Obviamente, não estou sendo petulante. Apenas trabalho com um valor abaixo do mercado.

Mas por enquanto eu não me importo.

Eu escolhi trabalhar nessa empresa. Eu simplesmente falei, cinco meses antes de ser contratado: "Esse emprego é meu.". E comecei a trabalhar antes de estar empregado. Vendo coisas sobre o meu cargo (que eu nem sabia o que era), como eu me vestia, como as pessoas se vestiam e como eu estava feliz por estar nesse trabalho.

Mas não estou trabalhando para mim. De forma alguma.

O que é trabalhar para si? É receber TODOS os méritos de seu trabalho. É ser recompensado com paz, com alegria e com satisfação. É saber que um dia vai ter que deixar esse trabalho para outro. É estar aberto a mudar de trabalho e de função. É ser dono de si e decidir sua vida antes de ela acontecer. E depois deixar que ela aconteça. Muito simples até.

Empreendedorismo é exatamente isso.

Mesmo que você tenha um chefe, ele não é seu dono. Apenas alguém mais experiente que você nesse emprego. Alguém que pode lhe ajudar. Alguém que vê seus erros e te ajuda a corrigi-los.

Agora está dividido... Esses são meus pensamentos.

Qualquer dúvida, pergunte. Estou aqui para isso.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Mudanças no brasileiro?

Estava eu procurando pela greve dos policiais que ocorrerá amanhã no Brasil e chego à seguinte notícia:

Saqueadores se arrependem de roubos durante greve da polícia em PE


Quem quiser ler sobre o assunto, sugiro entrar no link acima.

Mas o que mais me impressionou foi o arrependimento do roubo dos itens!
O mundo acabou mesmo! Estamos em um novo mundo.

Por incrível que pareça, estou muito satisfeito. As pessoas se arrependendo e fazendo algo quanto a isso (que seria devolver).

Achei que deveria espalhar.

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Outra coisa... Hoje foi engraçado.
Andando eu para o ponto de ônibus, pela manhã, ouço ao longe uma música que fez minha infância.
Percebi que era uma voz feminina cantando a música, o que me espantou uma primeira vez.
Enquanto andava e procurava, resolvo olhar para trás e vejo que uma mãe (ou avó, não sei) cantava Mundo Animal dos Mamonas Assassinas para o filho dela!
Achei demais! Aquilo fez meu dia ficar bom. =D

segunda-feira, 19 de maio de 2014

O fim de todas as coisas.



Filosofando sobre minhas escolhas de vida e tudo o que me fez chegar ao lugar onde estou e sobre o que escrevo, tive uma epifania.

Ajudar as outras pessoas é o fim de todas as atividades existentes no universo.

Estou claramente falando de tudo. TUDO.

Ajuda sem querer nada em troca, só pode existir quando a pessoa tem tudo. E só uma mente evoluída pode pensar dessa forma.

Minha mente está evoluindo. A sua está?
Caso haja alguma dúvida, pergunte. Estarei aqui para isso.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Greve dos ônibus.

Olá, covileiros.

O Rio de Janeiro está experienciando uma nova greve.

A greve dos motoristas está causando muitos transtornos em nossa amada cidade, coisa que eu acho PERFEITO!

Ah! A entropia...

Deixe eu falar um pouco dessa greve. Primeiramente os fatos.

Segunda-feira, dia 12/05/2014, começa a greve dos motoristas. Estes interditaram a Avenida Brasil, tacando pedras e colocando em lentidão o transito em vários pontos da cidade.
No fim do mesmo dia, há uma reunião desses motoristas com o sindicato e as empresas de ônibus, ao qual os motoristas rejeitam e declaram que haveria paralisação de 24 h e que poderia ser estendido por mais 24 h.

Na terça feira, 13/05/2014, depois de anunciada a greve, a Supervia e o MetrôRio aumentam as frotas e diminuem intervalos, pois a demanda (pensava-se) seria grande. Os rodoviários decidem continuar a greve, pois o sindicato aceitou propostas sem consultar os motoristas (ou seja, sem uma votação direta) e ainda diz que essa greve é "ilegal e abusiva", causando determinações judiciais e multas altas.
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Muitas mídias mostram essas notícias como se fosse algo absurdo, o que discordo com toda a certeza.
Tenho visto que muitos sindicatos tem usado de manobras políticas, ao invés de entrarem em acordo com os que os tais representam. Preferem ficar bem com as empresas e não com quem trabalha nessas empresas.

Com relação às pessoas que ficam reclamando "Não consegui ir ao trabalho... bua bua bua", pense que isso pode ser algo bom.
Eu não consigo ver como algo ruim. A entropia social está indo muito bem. Eu terei dificuldades de voltar para casa hoje (14/05/2014), pois moro na Baixada, mas não estou preocupado. Quero que a greve continue até que TODOS os motoristas parem. Quero que as greves se abram até que TODO O BRASIL pare.

Por que?

Simples. No momento em que fizermos isso ocorrerão duas situações distintas.

1. Os brasileiros terão mais consciência uns dos outros e ajudarão sempre que houver uma injustiça. Seja ela qual for. Não haverá descaso, não haverá gente que come de mais e gente que come de menos. Haverá pessoas que se importam mesmo umas com as outras. E o mundo será um pouco melhor.

2. Tudo vai para o caralho. A violência se alastra e cria um caos econômico-social que piora a situação do Brasil. Obviamente não vou colocar todas as possibilidades que podem ocorrer, já que estou torcendo para a primeira ocorrer.

Enfim... Rodoviários, continuem com a boa greve. Estarei torcendo por vocês.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Nosso poder.

Anistia Internacional lança campanha em defesa de protestos na Copa.

Enquanto lia esse texto com o link acima, comecei a pensar:

O QUE É O GOVERNO!?

Com todo o respeito, o governo nada é. Não é uma entidade, não é um sujeito, não é um poder. O governo é a junção de diversos serviços e rendas.

Ou seja, quem é o Governo? Sou eu e você.

Parece idiotice o que estou falando aqui, mas muita gente fala no governo: "O governo faz isso, não faz aquilo." , "O governo deveria ....".

Mas se você parar para pensar um pouco, o Governo parece Deus.

É distante, você quase nunca alcança e sempre pede para sua vida melhorar, porém ele nunca te ouve e sempre faz o que quer.

Se você parar para pensar, coisa que pouca gente faz hoje e sempre, o Governo é formado por nós. E se quisermos derrubar um governo, simplesmente não vá trabalhar por uma semana inteira.

É bem simples se parar para pensar. Vamos especular uma coisa.

Vamos dizer que todos da industria de café deixem de trabalhar.
O MUNDO ACABA EM 5 DIAS.
Brincadeira. =D

Que todas as pessoas de serviços gerais deixem de fazer seu trabalho por, sei lá, uns 3 dias inteiros, isso contando com garis e outras pessoas que cuidam da manutenção de limpeza.

Imagine quanto tempo a cidade e locais de trabalho, vão durar...
Corte o fornecimento de água.
De luz.
De gás de cozinha.
De alimentos.
De higiene básica.
De saúde.

Bem... Acho que dá para ter uma ideia de como a coisa vai ficar, não?
Corte só a luz e o resto já está comprometido.

Enfim, vamos aos fatos, quem trabalha na luz? O povo.
Quem pode foder a porra toda? Exatamente, o povo.

Se quisermos que algo mude, NÓS TEMOS QUE MUDAR. NÓS, E SOMENTE NÓS!

Odeio ouvir pessoas no metrô falando que o Governo deveria fazer algo.
E você? Por que não faz?

OBS.: Não sou a favor da Anarquia, como parece sugerido aqui. Acredito no poder que cada pessoa tem para cuidar de sua vida e da vida de outros de forma não invasiva. Estou aqui para mostrar que vários problemas da humanidade, e consequentemente do Brasil, são por omissão ou repressão. Se o povo se omite quando algo acontece e que afeta a si mesmo e ao vizinho, então estamos concordando com o ocorrido. E concordamos que aqueles que foram escolhidos como LÍDERES, e não CHEFES, acabam fazendo leis que não tivemos parte, mas que são para nós. COMO ISSO?

segunda-feira, 10 de março de 2014

Para que?

Olá Covileiros.

Eu estava ontem pensando enquanto olhava a lua:

"O que eu posso dizer que é real?"

Esse pensamento me tem consumido bastante do tempo livre e ainda não respondi a pergunta.
Saber que tudo que olho são somente ondas eletromagnéticas e que tudo que todo são átomos e moléculas...

Mas por que eu me sinto tão igual? Sinto como se eu não tivesse mudado um mínimo do que eu era. Sou o mesmo e nada muda?

O que eu sou na realidade?

Fiquei doente esses dias e a única coisa que eu consegui pensar foi na doença. Obviamente, quando tirei meu foco da doença comecei a melhorar mais rápido...
O que não sei se foi rápido ou se eu não prestei atenção e por isso tive a impressão de ser rápido.

Mas fico pensando... será que estou prestando muita atenção na minha evolução e por isso não vejo meu avanço?

Fica a porra da pergunta....

domingo, 2 de março de 2014

Estar doente...

Para todos os humanos, ficar doente eh uma droga... mas existe uma forma de entendermos o que eh o processo de ficar doente?

Quando ficamos doentes ocorre o processo de o nosso corpo estar apresentando sintomas como: dores, febre, cansaço, bolhas cutâneas e subcutâneas, etc.
Todos esses sintomas começam em um nível muito inferior do corpo. Nao eh somente um vírus ou bactéria que entra e causa todo esse estrago.
Basicamente você tem que estar de acordo com a doença.
Se você acha queria ficar gripado e para cada coisa se você disser que está gripado, então você vai ficar gripado.

Até bem simples de entender porém compreender é diferente.
Obviamente cortar um abraço não é algo que se queira mas qualquer tipo de doença é necessária a ação das suas energias para manter ou para retirar. Quando você concorda com a doença que tem fica mais difícil de eliminar a doença. Claro que os remédios dados pelos médicos contem a informação necessária para tratar de algumas doenças já que a maioria dos remédios cuida de tratar os sintomas e não a causa.

Há algumas eras os homens sabiam que as doenças eram causadas pelo corpo etéreo do homem. Então o que aconteceu com essa informação? Simplesmente foi suprimida, jogada para debaixo dos panos. A maioria das pessoas não sabe se que a maior parte das doenças está no próprio modo de vida delas, tipo de alimentação, diversão, crenças, zona de conforto...

Quando uma pessoa tem medo de algo ou quando uma pessoa tem receio de mudar seu destino ou suas crenças geralmente ocorre às doenças que podem ser dores ou incômodos. As doenças podem ser curadas apenas mudando o modo de pensar. Se não fosse assim como pessoas com câncer praticamente terminal poderiam ser curadas de uma hora para outra?

Busquem aquilo que as pessoas não conseguem explicar verão a verdade no que digo.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Trabalhar em multinacional

Oi pessoas. Depois de uns meses esperando, eu estou conseguindo escrever sobre o meu trabalho. Não é difícil, mas tem sido dispendioso.
Não porque eh chato ou coisa parecida, mas porque nesses dois meses eu estou sem tempo para nada. Estou certo de que eu vou ganhar um dinheiro bom.

Deloitte. Deal with it.

Eu amo meu trabalho. E isso faz toda a diferença. Mesmo que por dois meses, todos ali trabalhem como escravos (pela nossa própria vontade, obvio) são apenas dois meses.

No próximo post colocarei algumas coisas do meu dia a dia na empresa.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Os governos não existem!

Sou obrigado a passar essa informação. Não por que alguém me obrigou realmente, mas como ser humano que sou, devo me posicionar.

Primeiramente um título.

O GOVERNO NÃO RESOLVERÁ SEUS PROBLEMAS

Vamos pensar uma coisa. O governo diz o quanto seu dinheiro vale. O governo diz o que você pode ter em casa. O governo dita o quanto você deve pagar para ir de A a B. O governo cria e descria as regras e leis.

Perceba que você, caro leitor, não tem poder nenhum. Pelo menos é isso que ELES pensam e fizeram você acreditar nisso. Você tem poder.

Vamos pensar uma coisa. Qual o poder que o governo tem em você? Sinceramente, o máximo que ele pode fazer é matar você. O máximo!

Vou contar uma historinha que não aconteceu.

Se você, está com seu carro e passa em uma Blitz. Os policiais pedem para você parar. VOCÊ NÃO É OBRIGADO A PARAR.
"Mas aí eles vão pensar que eu sou criminoso." - Você é inocente até que se prove o contrário.
Então você passa e eles te escoltam, forçando você a parar e encostar. O policial pede para você sair do carro. VOCÊ NÃO É OBRIGADO A SAIR.
Diga que não concorda com a ação. Se ele te pedir os documentos, se recuse a dar e fique em silêncio.
Eles só terão como usar da força e da coerção. Sem isso eles não tem nada.
Vamos dizer que eles façam a velha tática de coerção de Bom policial, Mau policial. Porém FIQUE EM SILENCIO. Se sair um pouco de sangue, não se importe.
Se ficar preso, não se importe. Eles saberão que eles não tem poder sobre você.
Depois de alguns dias (ou no mesmo dia) eles vão te soltar. Eles não tem nada.
Obviamente, para fazer isso tem que ter uma mente muito evoluída.
Uma mente que não pensa em revidar o mal, senão a coisa cai novamente na violência.

O silêncio é a arma contra essas formas de coerção. Porém, quando lhe disserem para fazer algo, REJEITE. Quando te pedirem algo, REJEITE. Mas diga que não concorda com o ato e que não vai colaborar com isso.

Ao colaborar com o ato de vandalismo, você está abaixo deles.
O governo é um filho, e não um pai.
O governo só existe se existirem pessoas aos quais aceitem que ele existe.
Pessoas que aceitem que ele possa coagir todos.

A polícia serve (ou deveria servir) para proteger o cidadão.
E protege uma ENTIDADE que não existe de fato.

Opa... Palavra nova. ENTIDADE.
O governo não existe na realidade. Já parou para pensar nisso?
"Esse cara está maluco! Claro que existe! Olha as merdas que O Governo faz!!!"
O governo só existe em 2 lugares: No papel e na mente das pessoas que o aceitam. Se você rasgar esse papel e tirar essa ideia da mente das pessoas, acabou. Não tem mais governo.

Viu? Moleza!

Na próxima postagem, vou conversar sobre uma pessoa que mudou o mundo: GANDHI