quinta-feira, 13 de junho de 2013

Protestos em São Paulo!

Ainda que o remédio me dê muito sono, vim escrever essa postagem para que os que lerem possam pensar.

Os jornais que estão vendo o caso dos protestos em SP estão colocando os policiais como os bonzinhos!
Somos fodidos por todos os lados e ainda somos os malvados!

De acordo com um jornal manipulador, que é o G1, os que eram presos com nada mais, nada menos que VINAGRE levariam multas de R$ 20.000,00

VINTE MIL REAIS POR VINAGRE!?!?
Prendam o dono do supermercado!

Vou colocar o texto aqui e junto com ele a fonte.


Alguns dos presos durante protestos na capital paulista na noite desta quinta-feira (13) relataram ao G1 que foram detidos e levados pela Polícia Militar ao 78º Distrito Policial, nos Jardins, por portarem spray e vinagre.
Balanço da PM indica que 60 pessoas foram detidas durante protesto até as 20h. Ao todo, 19 foram liberados, 32 eram ouvidos e nove foram presos em flagrante com coquetéis molotov, vinagre, álcool e cachimbos de crack.
O tenente-coronel Marcelo Pignatari, comandante do 11º batalhão da Polícia Militar, afirmou que todos os detidos no protesto tinham “algum elemento, não necessariamente arma de fogo ou alguma coisa que seja ilegal”.
Gabriel Guerreiro diz que estava saindo do metrô São Bento para participar da manifestação quando foi revistado por policiais, que acharam o vinagre. “O policial disse: A gente está levando todo mundo hoje que está com vinagre para a delegacia só para averiguação”, afirmou o voluntário.“Nós precisamos verificar com cuidado, porque a substância a gente desconhece. E não é só isso. Eles [os manifestantes] estão portando faca, bomba caseira, soco inglês, pedaços de pau. A orientação não é apreender vinagre, mas todos os objetos que possam ser usados contra os policiais e a população”, disse ao G1por telefone.
Ele diz que, na delegacia, foi interrogado e mandaram que tirasse a roupa, “para ver se tinha droga no corpo”. Ele diz que perguntou ao policial o motivo de estar ali e que ele respondeu: “Você aqui não questiona, só obedece.”
Manifestantes correm próximo de fogo na Consolação (Foto: Alice Vergueiro/Futura Press/Estadão Conteúdo)Manifestantes correm próximo de fogo na
Consolação (Foto: Alice Vergueiro/Futura Press/
Estadão Conteúdo)
“Ele avisou que se eu fosse pego junto com quem está fazendo vandalismo, ia ter que pagar R$ 20 mil e se eu tinha esse dinheiro. Eu disse: tenho. Mas o problema é pagar fiança simplesmente por perguntar porque que eu estou aqui”, relatou. Em seguida, foi liberado.
Outro detido, que preferiu não se identificar, relatou que não houve violência em sua detenção e no ônibus da PM no caminho da delegacia. “Apreenderam o vinagre e liberaram”, afirmou.
“A manifestação é sempre pacífica e todo estopim de confusão parte de uma ação truculenta da polícia ou começa a dar tiro de borracha. Todo estopim do vandalismo começa com uma ação truculenta. E quando isso acontece as coisas perdem o controle”, disse.
Já outra jovem detida, operadora de telemarketing que também preferiu não se identificar, afirmou que ela trabalha com letreiros e por isso carregava um spray na bolsa. Ela afirma ter sido agredida por um policial militar.
Manifestante ataca policiais em confronto na Consolação. (Foto:  José Patrício/Estadão Conteúdo)Manifestante ataca policiais em confronto na
Consolação (Foto: José Patrício/Estadão Conteúdo)
“Um dos policiais perguntou o que eu estava fazendo. Eu disse que achava que não deveria estar ali e, nisso, ele deu com o cassetete na minha barriga”, disse.
Já rumo à delegacia, ela afirma que uma amiga passou mal e não foi socorrida. “Ninguém acudiu, ninguém prestou socorro. Eu ainda perguntei: imagina se a gente fosse negro. E um policial respondeu que ia ser pior ainda”, afirmou.
4º dia de protestos em SP
O prefeito de São Paulo Fernando Haddad afirmou no início da noite desta quinta-feira (13) que não pretende rever o reajuste nas passagens dos transportes. "O valor será mantido porque está muito abaixo da inflação acumulada", disse.
A manifestação contra o aumento na tarifa dos transportes começou por volta das 17h, em frente ao Teatro Municipal, no centro de São Paulo. O ato ocupou a Rua Xavier de Toledo, o Viaduto do Chá, e seguiu pela Avenida Ipiranga. Os manifestantes entraram em confronto com a polícia quando tentaram subir a Rua da Consolação, por volta das 19h15.
Os manifestantes chegam à barreira da PM na Rua da Consolação, perto da Praça Roosevelt, no Centro. O grupo chegou a conversar com policiais, recuou em direção à Avenida Ipiranga, mas voltou a subir a Rua da Consolação. Segundo o Major da PM Lídio, o acordo era para que não subissem em direção. “Se não é para cumprir acordo, aguente os resultados”, disse ele aoG1 antes do confronto.
Um jornalista da revista “Carta Capital” e um fotógrafo do portal “Terra” foram levados para o 78º DP, nos Jardins, na Zona Sul da cidade. Eles foram liberados por volta das 19h30.

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